A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) acredita que a negociação a partir de 2021 de contratos de alumínio com baixa pegada de carbono na London Metal Exchange (LME), anunciada recentemente, deve beneficiar o produto brasileiro.
“A LME se move na direção de uma tendência que acelera na sociedade: a produção e o consumo de produtos verdes”, diz Milton Rego, presidente da ABAL.
Ao noticiar sua intenção de dar status especial ao alumínio, a LME joga pressão sobre a produção dos demais metais e mesmo sobre produtores de alumínio altamente poluidores, como a China, diz ele. A ABAL estuda os possíveis efeitos da nova plataforma.
Para Rego, a indústria brasileira do alumínio está bem posicionada em um futuro cenário verde. “A pegada de carbono do alumínio brasileiro é seis vezes menor do que a do metal chinês, por exemplo”, afirma o dirigente.
Segundo a ABAL, a matriz energética é limpa, além de quase metade do consumo nacional de alumínio vir da reciclagem. “A mineração da bauxita e as empresas produtoras do metal no Brasil também estão em linha com as melhores práticas internacionais de respeito à natureza”, diz.
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ISTOÉ