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Após um mês de forte baixa (abril), todas as variáveis do balanço de maio do setor de máquinas e equipamentos vieram positivas. Destaque para a exportação, com alta de 35,7% sobre o mês anterior, e a importação, com alta de 27%. Na comparação com maio de 2022, os índices também são positivos: 22,2% nas exportações e 4,7% nas importações.

No mês, as exportações totalizaram US$ 1,3 bilhão. Trata-se do maior volume exportado pelo setor de bens de capital mecânicos desde 2012. Segundo dados da Abimaq, que apresentou o balanço mensal na semana passada, no período janeiro/maio, o setor acumulou crescimento de 23% nas suas exportações. “O que, mais uma vez, ajudou a suavizar a queda nas vendas no mercado doméstico. No período, segundo dados da Funcex, as exportações medidas em quantidade registraram crescimento de 11%”, informou a entidade.

Todos os segmentos analisados pela entidade registraram crescimento nas exportações, com destaque para os fabricantes de máquinas para logística e construção civil, que representa cerca de 30% do total exportado pelo setor, com alta de 33,7% sobre o resultado acumulado nos cinco primeiros meses de 2022. Outro segmento com resultado importante foi o fabricante equipamentos para extração de petróleo que registrou crescimento de 148%, passando a representar 9,3% do total das exportações de máquinas e equipamentos.

 

 

Importação – O total importado de máquinas e equipamentos em maio somou US$ 2,6 bilhões – o dobro das exportações. No acumulado de janeiro a maio, as importações cresceram 13% em relação ao mesmo período de 2022.

Praticamente todos os segmentos analisados aumentaram as compras externas, com exceção de máquinas para infraestrutura e indústria de base (-12,3%). Houve crescimento nas importações de máquinas para a indústria de transformação, para logística e construção, fabricação de bens de consumo, para agricultura e para petróleo. “As importações de componentes, bens utilizados em reposição de peças e também na fabricação de bens de capital, também registram crescimento no período (+8,8%), passando a representar quase um terço das importações de máquinas e equipamentos do Brasil”, destacou a entidade.

Receitas – Em maio, as vendas do setor apresentaram alta de 10,5% em relação ao mês anterior. Mas boas notícias param por aí. Na comparação com maio do ano passado, a queda é – 15,6%, ampliando a queda no acumulado no ano (-8,5%) e nos últimos 12 meses (-7,3%). Segundo a Abimaq, neste tipo de comparação (últimos 12 meses), está foi a 10ª queda consecutiva.

No mercado interno as vendas cresceram 4,1% em maio sobre abril. Porém, na comparação com maio de 2022, houve retração de 23,2%.

Segundo a Abimaq, a piora nas receitas totais também teve origem no mercado doméstico. “O desempenho acumulado entre os meses de janeiro e maio de 2023 foi 14,3% inferior ao do mesmo período de 2022 no mercado doméstico, enquanto nas exportações houve crescimento de 15,2% se medidas em Reais (em dólar o aumento foi de 23%), o que denota o efeito cambial do período”.

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