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O projeto de investimento na expansão da capacidade de produção da unidade da Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame (BMB), empresa formada a partir de uma parceria entre a ArcelorMittal e a Bekaert, em Itaúna (região Centro-Oeste), seguem em ritmo mais lento que o inicialmente projetado pela empresa. As medidas de contenção para o controle da pandemia de Covid-19 foram apontadas como a causa da redução do ritmo.

Mesmo com os desafios, as intervenções seguem e a estimativa, com a conclusão do projeto, é elevar a capacidade de produção de cabos para reforço de pneus para carros e caminhões da unidade em 35%. A estimativa é gerar 200 empregos, entre diretos e indiretos, na região.

De acordo com dados já divulgados pela empresa, os investimentos serão em torno de R$ 107 milhões na planta. O projeto consiste na ampliação da capacidade produtiva de steel cord, que são cabos de aço para reforço de pneus de carros e caminhões. Com o aporte na fábrica de Itaúna a expectativa é consolidar a posição de liderança da Belgo Bekaert no segmento e ampliar a atuação da companhia no mercado latino-americano

Em nota, a empresa informou que “permanece monitorando a demanda do segmento assim como os impactos que isso pode causar no cronograma do projeto. A meta é elevar a capacidade de produção de cabos para reforço de pneus para carros e caminhões da unidade de Itaúna em 35%, consolidar a posição de liderança da Belgo Bekaert no segmento e ampliar a atuação da companhia no mercado latino-americano”.

Transferência – Além da ampliação da capacidade da planta de Itaúna, que acontecerá até o ano que vem, a empresa, em 2019, confirmou a adição de uma linha de produção de arames bead wire (arame de aço revestido com camada em bronze, utilizado no reforço do talão de pneus radiais) na unidade. A linha será transferida da unidade de Osasco (SP) para a cidade mineira até 2021.

Na época em que anunciou a transferência, por meio de nota, a BMB afirmou que a mudança da linha demandará a aquisição de novos e mais modernos equipamentos para a fabricação do produto. A reestruturação das unidades industriais visa otimizar a produção, gerando ganhos de escala e sinergias operacionais, além de garantir níveis elevados de competitividade para o melhor atendimento dos clientes.

O pacote também viabilizará a transformação da unidade em uma planta integrada. Atualmente, a unidade recebe os produtos intermediários semiacabados (fio máquina e arames) da usina da Arcelor de João Monlevade (região Central) e da unidade de Vespasiano, que são transformados em fios de aço em Itaúna. Os fios de aço dão origem aos cabos de aço para pneus de automóveis.

Com a integração, todo o processo será feito na planta de Itaúna. Os aportes incluem, ainda, a instalação de uma nova linha de latonagem (cobertura do arame com camada de latão), máquinas de trefilação e cablagem, assim como a respectiva infraestrutura.

 

FONTE:
DIÁRIO DO COMÉRCIO

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