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(10/05/2020) – Um número crescente de empresas associadas à Abimaq está aderindo à luta contra o coronavírus. De acordo com a entidade nacional dos fabricantes de máquinas e equipamentos, mais de 30% das empresas associadas já estão envolvidas em ações de forma direta, principalmente na fabricação de itens e apoios técnicos.

As iniciativas das empresas vão desde auxiliar e participar de projetos de inovação para o desenvolvimento de novos respiradores a um custo mais baixo (hoje eles são encontrados no mercado entre R$ 60 mil e R$ 70 mil), atender às necessidades dos fabricantes de produtos médicos hospitalares para o aumento da produção, até apoiar os serviços de assistência técnica para mais de 3.700 equipamentos que precisam ser recuperados para operação.

Os principais produtos que estão sendo fabricados são máscaras, face shields, leitos hospitalares, peças, partes, componentes e insumos para a fabricação de equipamentos. Também estão sendo fornecidos serviços de usinagem, corte a laser de peças, impressão 3D, modelagem e simulações, entre outros serviços e expertises, além de doações para o atendimento dos mais vulneráveis da população.

Os resultados deste trabalho estão sendo continuamente apresentados no hotsite da Abimaq, onde empresas interessadas em contribuir podem se cadastrar e informar quais apoios elas podem fornecer, seja em projetos em andamento, infraestrutura fabril e laboratorial, engenharia ou em novas iniciativas.

Alguns exemplos mostram o tipo de trabalho que algumas empresas estão executando dentro do esforço coletivo contra a pandemia.

WEG está utilizando a estrutura das suas fábricas em Jaraguá do Sul (SC) para produzir respiradores artificiais e álcool em gel. A empresa está em processo de compra de todos os componentes necessários para produzir 500 respiradores. A capacidade estimada é de fabricar 50 equipamentos por dia e fazer as doações a partir da segunda quinzena de maio.

Já a Thermoval, especializada na produção de válvulas, adequou a sua linha de produção para a fabricação de um componente para os respiradores: as válvulas solenoide. Fabricou até agora 2.500 modelos do componente, e a previsão é de produzir até 25 mil novas válvulas durante a pandemia. Esses equipamentos são normalmente importados.

Festo Brasil, a Ascoval, a Lanmar, a Indata, a Liebherr e a Bosch Rexroth também estão fabricando componentes de respiradores, para auxiliar na montagem dos equipamentos. Nesta mesma ação outras emopresas, como a FlexBoschMercedesToyotaABBGMSCM Automação Omel, se organizaram para apoiar fabricantes como a KTK, Magnamed e Intermed na produção e aquisição de itens para o estratégico equipamento hospitalar.

Várias empresas estão envolvidas com a fabricação de máscaras face shields ou das peças que as compõem, como a Gilbarco, a MTF Termoformadoras (que está produzindo até 900 máscaras por hora), a Automatisa e a Thyssenkrupp Autômata, que vai produzir 100 mil máscaras até meados de maio. Outras empresas que estão trabalhando na área de máscaras são a Juntas LGT, a Lakatos, a Prensas Schuler, a Chiaperini e a Rexfort.

Outras companhias engajadas são a VP Máquinas (que está produzindo cápsulas de contenção em acrílico para os leitos dos hospitais), a Pioneira, a Prominas e a De Nora Brasil (serviços de desinfecção e limpeza), a Robopac (cápsula de isolamento para o transporte de pacientes), a Varpe (equipamento de gestão), a Fargon (estações para geração e tratamento de ar comprimido medicinal), a Schulz (compressores) e a Silton (equipamentos geradores de ozônio e oxigênio).

As doações – em dinheiro, materiais ou cestas básicas – assim como o empréstimo de equipamentos dos mais diversos tipos, também têm acontecido no setor metal-mecânico, incluindo companhias como a Monferrato, a Omel, a Mecalor, a Colombo, a GehakaRandonBallufTMSATecumsehJCB MáquinasAGCO e a Bralyx.

FONTE:
USINAGEM BRASIL

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