Cortes nos bombeamentos pelos principais países também ajudaram a sustentar a alta das cotações.
Os preços do petróleo avançaram 3% nesta segunda-feira (4), à medida que mais países anunciaram que começarão a flexibilizar os “lockdowns” pelo coronavírus e que cortes de bombeamento pelas principais nações produtoras e empresas entram em cena.
A demanda global por combustíveis caiu cerca de 30% em abril, devido principalmente às ordens de isolamento, e o fraco consumo deve rondar os mercados do petróleo por meses, mesmo com a redução de oferta por grandes produtores a partir de 1º de maio. No entanto, analistas afirmaram que a ação veloz dessas partes pode ajudar a reduzir o excesso de oferta mais rapidamente.
Fábrica de refino de petróleo no Texas nesta segunda-feira (20) — Foto: Mark Felix/AFP
“O mercado continua precificando a ideia de que as coisas estão melhorando”, disse Gene McGillian, vice-presidente de pesquisas de mercado da Tradition Energy em Stamford, Connecticut.
O petróleo Brent fechou o dia cotado a US$ 27,60 por barril, alta de 0,76 dólar, ou 2,9%, enquanto o petróleo dos Estados Unidos avançou 0,61 dólar, ou 3,1%, para US$ 20,39 o barril.
“Devemos ver os cortes de produção começando a aparecer agora… A lenta retomada não apenas de alguns Estados aqui nos EUA, mas também em alguns países da Europa, está começando a aliviar parcialmente alguns dos temores de demanda”, acrescentou McGillian.