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Aos poucos, com a liberação de alguns setores econômicos, as indústrias de alguns Estados voltam a retomar suas atividades. No Sul do país, movimentos de retomada são percebidos em indústrias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

De acordo com o Valor Econômico, desde segunda-feira (13) a retomada parcial no Sul do país, com a volta dos funcionários, ocorreu em indústrias da Serra Gaúcha, como Caxias do Sul e Farroupilha.

As empresas Randon (RAPT4), Marcopolo (POMO4) e Grendene (GRND3) anunciaram a retomada parcial de atividades. Cerca de 25% das equipes voltaram às fábricas após negociação com autoridades municipais.

Na Tramontina, 5,8 mil dos 8,5 mil funcionários voltaram a trabalhar na terça-feira (14). A retomada foi nas unidades gaúchas de Carlos Barbosa, Garibaldi e Farroupilha. Eles estavam parados desde 23 de março, afirmou a empresa.

Em Panambi (RS), a Kepler Weber (KEPL3) também voltou às atividades depois de três semanas de férias coletivas.

Segundo o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), que conta com mais de 3,3 mil indústrias em 17 municípios da serra gaúcha, quase todos os associados voltaram a produzir desde a semana passada. Outros sindicatos patronais, como o têxtil, haviam aderido à mesma iniciativa.

Santa Catarina, um dos primeiros Estados a anunciar o isolamento social, tem retomado a atividade nas indústrias aos poucos. Nesta quinta-feira (16), a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) anunciou que o Estado perdeu cerca de 165 mil empregos na indústria catarinense com a pandemia do novo coronavírus. O número representa uma redução de 21% na quantidade de trabalhos formais no setor. O estado fechou 2019 com 786 mil empregados na indústria e agora tem 621 mil.

 

FONTE:
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