Diretor do Sindicel alerta sobre o mercado ilegal de fios e cabos elétricos

Para mitigar prejuízos e riscos de segurança causados pela comercialização de fios e cabos elétricos fora das normas de segurança e desempenho, o Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais não Ferrosos do Estado de São Paulo) realiza um trabalho constante de testes e verificação de qualidade.

Por meio de seu Plano Nacional de Combate ao Mercado Ilegal de Fios e Cabos Elétricos, o sindicato tem como objetivo alertar consumidores, autoridades e empresas do setor, sobre os impactos negativos provocados por esse mecado.

Segundo Enio Rodrigues, diretor Executivo do Sindicel, a estimativa é de que, em 2022, cerca de 30% dos produtos comercialzados faziam parte do mercado ilegal. Estima-se também que este mercado tenha movimentado R$ 2,4 bilhões. Um volume expressivo frente aos R$ 7,45 bilhões que todo o setor de fios e cabos elétricos faturou no mesmo ano, de acordo com dados do sindicato.

Rodrigues alerta para os perigos de utilizar produtos fora da norma, que vão desde o consumo maior de energia até o risco de incêndio: “Nosso principal objetivo é proteger a sociedade contra esse tipo de produto. Além do risco de incêndio, o consumo energético pode ser até 30% maior se os produtos usados estiverem irregulares”.

Durante os três dias da wire South America – Feira Internacional de Fios e Cabos, que acontece em conjunto com a 12ª Tubotech – Feira Internacional de Tubos, Válvulas, Bombas, Conexões e Componentes, que acontecem no São Paulo Expo, o Sindicel e a Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos) estarão realizando testes em seu Laboratório Móvel.